A verdade, é que tenho muitas idéias do que escrever, coisas que se passam diante dos meu [lindos] olhos e que penso, chego a escrever textos mentais razoavelmente extensos, mas aí quando chego... todo o movimento cessa.
Então nesse tempo já tive pautas e pautas, sobre o que não gosto, o que me encantou, o que [acho que] aprendi... Só que mais uma vez o
Capinejar me instiga e mudou meus planos. estava eu lindinha chegando em casa, e abro o meu
twitter [só pra me informar dos acontecimentos recentes] dou de cara com o que? "Eu me preparei tanto pra viver que fiquei no rascunho."
Tá, sem desmerecê-lo, não é nada muito profundo ou complexo, só que coisas como essa, teoricamente simples, devem ser repetidas com certa - e diria maior - regularidade. E não tenho me cansado de repetir isso. Repito pra mim mesma, paras pessoas que quero cuidar, mas todas nós insistimos em fingir não ouvir. #comofaz Mais uma vez, devo frisar, não pretendo aqui encontrar soluções [sem fazer o charminho de outros que ficam um mês dando aulas e insistem que não sabem conceituar a matéria], mas também nada de conselhos do psicólogos de tv que te dizem para "ser racional, evitar o apego", que ser humano passa pela vida sem se apegar? [esses comentários, travestidos de conselhos, sempre me soam ineficientes]
Já disse isso, ou ficou implícito em algum post anterior, sou [ou era] aquela que confirmava a regra sendo a exceção, sempre olhei para as relações racionalizando: por que essa pessoa? por que está bom? mas está mesmo? buscando sempre relações de causas e efeitos, ações e reações.. Mas, no feriado (re)lendo várias coisas, tive que aceitar: pares binomiais não servem para definir a vida! Entenderam? Vou repetir pra ficar claro: pares binomiais não servem para definir a vida! [tá bom, os textos não falavam da vida íntima, mas eu vou apropriar o conceito e utilizar livremente aqui]
E é isso, não sei se está clara a relação, mas ficar esperando coisas muito lógicas, e cenas exatamente iguais as ideais só atrasa nossas vidas. Fica-se esperando, deixando de ver as cores, sentir o vento pra esperar algo que nem se sabe se virá, será, existirá. Não dá, não pode, não deve, não para tudo isso! O perfeito, ideal, idílico, não existe, não é atingível ou factível. Não sei vocês, mas eu acabei de jogar o rascunho fora e sexta-feira me parece ser um ótimo dia para uma atitude dessas!